Intercâmbio amigável de micróbios
Os membros das famílias com cão em casa tendem a ter mais micróbios em comum que os membros das famílias sem cão. "Dá até para concluir a qual família pertence uma pessoa ou cão a partir dos micróbios que carrega", sugere Rob Knight, um dos cientistas da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, responsáveis por um estudo, publicado em abril, que comparou os micróbios presentes nos membros de 25 famílias com cão e de 35 famílias sem cão.
Nas pessoas que convivem com cão são encontradas bactérias caninas (as quais diferem das bactérias humanas) alojadas em maior escala na pele, vindas principalmente das patas e da língua do animal. "Ao contrário do que imaginávamos, os cães influenciaram mais o compartilhamento familiar de micróbios do que as crianças", comenta Knight.
Ele explica que esse compartilhamento não é prejudicial. "Basta ver que, em geral, as pessoas que cresceram convivendo com cães são mais saudáveis do que aquelas que não tiveram o convívio", exemplifica. "Também não há evidência de que beijar o cão de casa na boca cause problemas de saúde", acrescenta.
Link para o estudo: www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3628085
Matéria da Revista Cães e Cia nº 410
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